O ciclo de vida de um sistema de informação é um modelo de gestão de projetos estruturado que descreve as fases necessárias para construir um sistema de informação, desde o início até o resultado final.
Também se refere a toda a jornada que um sistema faz, desde o seu nascimento até a sua expiração, abrangendo extensas fases. Esse termo existe há muitas décadas e vem de uma época em que as organizações eram muito mais centralizadas..
À medida que a tecnologia da informação avançou como um campo, o ciclo de vida se tornou uma parte importante de como as empresas montam suas soluções de software..
O objetivo do ciclo de vida de um sistema é permitir o desenvolvimento eficiente de uma solução de alta qualidade que atenda ou supere as expectativas do cliente em todas as suas etapas e que esteja dentro do orçamento e prazos estabelecidos..
Este ciclo de vida mudou historicamente muitas vezes, à medida que novas ideias se aglutinam, criam raízes e emergem como um novo sistema, então desfrutando de um período de domínio e gradualmente desaparecendo para ser substituído pelo que for necessário em seguida..
Este ciclo de vida, que antes era um processo de cinco fases, agora é composto de sete estágios diferentes. Essas fases em ordem são:
Qualquer pessoa envolvida em qualquer estágio de desenvolvimento dirá que os sistemas de informação mais importantes começam com um bom plano. Sem uma fase de planejamento, é difícil ter uma ideia do que deve acontecer e quando deve acontecer.
Na fase de planejamento, o analista de sistemas deve se concentrar no que o sistema pretende alcançar e usar essas informações para encontrar uma maneira de atingir esse objetivo..
A avaliação dos sistemas que já estão em operação também é importante nesta fase, uma vez que pode haver um sistema pré-existente que poderá oferecer uma solução mais barata se houver melhorias..
O analista de sistemas também deve analisar quais recursos são necessários, enquanto lembra o que está disponível e como pode ser usado..
Esta fase determina o sucesso de todo o projeto. Nesta etapa, a título de exemplo, deve-se levar em consideração a estrutura da equipe de trabalho, o cronograma, o orçamento, a segurança e outros fatores fundamentais..
Antes de lançar um novo sistema, é importante primeiro entender o que é necessário para desenvolver o sistema com sucesso. O analista de sistemas deve ter uma boa ideia do que a empresa exige de um determinado sistema, enquanto considera o que o cliente precisa da empresa..
O objetivo de um bom sistema é combinar as duas necessidades da maneira mais eficiente e econômica. Nesta fase, o analista deve fazer uma lista de tudo o que a empresa precisa para poder desenvolver o melhor sistema, levando em consideração os recursos realmente disponíveis..
Por exemplo, uma análise dos requisitos funcionais do sistema deve ser realizada por meio de entrevistas e questionários com os usuários, a fim de garantir que atenderá às suas expectativas, documentando então essas expectativas..
O próximo passo é realizar um estudo de viabilidade para garantir que o sistema tenha sentido financeiro, tecnológico e organizacional..
Depois que o planejamento e os requisitos estão totalmente implementados, os planos são entregues ao arquiteto de sistemas, que pode então começar a trabalhar no design do sistema..
Freqüentemente, os sistemas a serem projetados são baseados em software ou infraestrutura de TI. Isso significa que os designers de sistema provavelmente serão especialistas em TI ou desenvolvedores de software..
Esta fase descreve como abordar o projeto da arquitetura do sistema, por exemplo, interfaces de usuário, rede de computadores, banco de dados e segurança, que podem satisfazer os requisitos e permitir atualizações futuras..
Assim que os novos projetos estiverem prontos, os membros da equipe podem começar a trabalhar no desenvolvimento do sistema. Nesta fase, o projeto do sistema passará do modelo para a prática, à medida que os programadores desenvolvem um sistema totalmente funcional..
Os engenheiros de software escrevem o código e ajustam as tecnologias envolvidas no projeto. Esta é provavelmente a fase mais ativa do ciclo de vida, pois envolve o trabalho árduo de todos os especialistas envolvidos..
No final da fase de desenvolvimento, os sistemas podem parecer totalmente operacionais, mas é importante que sejam testados antes de se tornarem operacionais..
Isso elimina qualquer distorção no sistema, garantindo assim que o sistema esteja funcionando perfeitamente como deveria..
Nesta fase, o sistema deve passar por uma inspeção minuciosa em diferentes cenários. Se forem encontrados erros ou problemas, a equipe de trabalho deve se alinhar para resolvê-los sem perturbar o resto do sistema.
Nesta fase, é realizado o primeiro lançamento do sistema. Em uma situação ideal, a execução será tão tranquila que nenhum esforço adicional será necessário quando a integração ocorrer. Se possível, a integração de um novo sistema em uma empresa deve ser automática e ágil.
Esta fase é realizada movendo os dados e componentes que o sistema anterior possuía para o novo sistema. Após a execução correspondente, o sistema estará disponível para os usuários finais.
Embora os testes devam ter resolvido quaisquer problemas que possam ter surgido, é importante monitorar o novo sistema para verificar se ele está funcionando corretamente. Também é importante que o sistema passe por manutenção frequente para que possa continuar a funcionar sem problemas..
Do ponto de vista da pesquisa, é fundamental monitorar o sistema para entender se ele está beneficiando o negócio conforme o esperado, bem como como seu desempenho está influenciando o fluxo de trabalho..
Durante os primeiros meses após o lançamento de um novo sistema, o analista de sistemas deve relatar como está funcionando e as melhorias que está fazendo.
Qualquer sistema de informação deve ser freqüentemente revisado para erros e atualizado com outras funções. Na verdade, o sistema pode funcionar bem após o lançamento, mas bugs podem aparecer a qualquer momento.
Em relação à manutenção, o sistema de informação deve se adaptar às novas necessidades dos usuários finais.
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