Todos nós sabemos o que é sentir com medo. Já vivemos isso em inúmeras ocasiões, desde quando somos pequenos até a idade adulta e na velhice..
O medo é do emoções primárias que surgem mais cedo, em torno do sete meses. Além disso, não é autoconsciente, ou seja, não há avaliação prévia do self ou qualquer julgamento a priori..
O medo é sentido tanto biológico o que psicologicamente. Não é uma emoção social ou moral, mas instintiva e adaptativa.
É muito fácil lembrar momentos em que sentimos medo. Quando éramos pequenos, estávamos sozinhos. Uma noite, ao voltar para casa em uma rua deserta. Antes de um exame importante. Em um penhasco. Ser vítima de um roubo.
Diante de situações como as descritas acima, as três funções do medo são ativadas:
Regula a sobrevivência da pessoa. Distinguir prós e contras da situação e reavaliar logicamente para orientar o comportamento. Voltando para casa só vejo se tem mais alguém na rua, se passam carros, se a área está muito escura ...
Isso nos regula com o resto das pessoas. Isso nos permite entrar em contato por meio de gestos ou expressões faciais, ou falando com outra pessoa sobre o assunto. Posso pegar meu celular e ligar para um amigo para contar como me sinto.
É o impulso de agir, aquele que desencadeia o comportamento com energia e motivação. Eu decido chamar um taxi.
Da mesma forma, é importante conhecer as dimensões das emoções:
Como já dissemos, o medo tem um mecanismo cerebral, embora também possa ser aprendido (Se virmos desde tenra idade que nossa mãe tem medo de um cachorro, aprenderemos que pode ser perigoso e também fugiremos dele).
Biologicamente o medo é governado por:
Diante disso, devemos destacar o caso de Alex Honnold em relação ao medo. É um caso que não deixou ninguém indiferente no mundo da neuropsicologia..
Honnold é mundialmente conhecido como o rei da escalada livre (ou escalada) na categoria solo integral, ou seja, escalada sem o auxílio de cordas ou proteção.
Ele fez inúmeras subidas, como: The Nose (900m), Highball Ambrosia, Ruth Gorge de Alaska (1200m), Mt. Dickey (2909m), Gran Travesía del Fitz Roy (3405 msnm)
Diante dessas paisagens rochosas e com vistas tão avassaladoras, além de belas, Honnold diz que não sente o medo de uma pessoa comum..
Está a centenas de metros do solo, como aquele sentado em frente ao computador em seu escritório.
É impulsionado pelo impulso de crescimento e autoaperfeiçoamento. Confrontado com esta afirmação de sua, e suas inúmeras ascensões inescrupulosas, um estudo do cérebro.
É possível que a amígdala do Sr. Honnold não tenha aprendido o medo nessas situações extremas devido a uma alteração neurológica?
A avaliação foi realizada com ressonância magnética do cérebro. Nele foi constatado que o cérebro do alpinista estava intacto, não havia afeto.
A amígdala funcionou bem, mas havia algo diferente nela das outras pessoas. E é que, diante dos estímulos de medo, A amígdala de Honnold estava inativa e sem resposta.
Pode ser que então seu cérebro tenha se adaptado ou se acostumado a esses estímulos. Honnold começou a escalar paredes em uma idade jovem e gradualmente tornou-se aumentando a dificuldade e altura destes.
Portanto, se o medo tem uma base aprendida e biológica, podemos ser capazes de modificar nossos medos, aos poucos, por meio habituação.
Ou seja, através do exposição repetida a esses medos. É possível ter medo de qualquer estímulo e poder fazê-lo desaparecer ou reduzi-lo! Claro que para deixar de ter medo é preciso muita prática, perseverança e perseverança, como ingredientes essenciais para o aperfeiçoamento pessoal!!
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