Deixo-te o melhores frases de Sor Juana Inés de la Cruz, conhecida como Juana Inés de Asbaje e Ramírez de Santillana, uma mulher brilhante desde tenra idade, nascida na Nova Espanha (México colonial).
Foi uma mulher que, oprimida pela sociedade da época, tornou-se religiosa para ter acesso à educação, para mais tarde se tornar uma das mais destacadas expoentes da poesia e da literatura da Idade de Ouro. Grandes escritores.
-Eu não estudo para saber mais, mas para ignorar menos.
-Sem clareza não há voz de sabedoria.
-Há muitos que estudam para ignorar.
-Mesmo sabendo pneus quando é sabido por comércio.
-Em um amante, não há riso que não seja perturbado pelo choro.
-Homens tolos que acusam as mulheres sem motivo, sem ver que você é a ocasião da mesma coisa que você culpa.
-Triunfante, quero ver quem me mata; e eu mato quem quiser me ver triunfante.
-Saber consiste apenas em escolher o mais saudável.
-Quem ouve e aprende, é um bom motivo para comparecer e calar a boca.
-As aparências mais brilhantes podem cobrir as realidades mais vulgares.
-Com compreensão, tudo é fornecido.
-Assim como ninguém quer ser menos que o outro, ninguém confessa: porque é consequência de ser mais.
-Sinto uma grande agonia por atingir uma agitação, que começa como desejo e termina em melancolia.
-Esse tormento de amor que pode ser visto em meu coração, eu sei que o sinto, e não sei a causa por que o sinto.
-Todos aqueles que são escolhidos por algum meio para algum fim, são considerados menos apreciados do que o fim para o qual são dirigidos.
-Aperfeiçoar o trabalho com nosso infinito amor, para que o fim de sua vida não negue o começo.
-Da rosa mais perfumada nasceu a mais bela abelha, a quem o orvalho puro deu a matéria mais pura.
-Considerando minhas verdades melhor consumir vaidades da vida do que consumir vida em vaidades.
-Com pouca causa ofendida, eu normalmente, no meio do meu amor, nego um pequeno favor a quem lhe deu a vida.
-Deixe meus olhos te verem, porque você é um fogo deles, e só por você eu quero tê-los.
-A alma que anda apaixonada não se cansa nem se cansa.
-Aquele que sofre por amor, dele divino para ser tocado.
-Por ver que te odeio e te amo, deduzo que ninguém pode estar em um alto grau, porque o ódio não pode ter vencido sem antes ter perdido o amor.
-Mas eu escolho o melhor partido de quem não quero, para ser um trabalho violento, do que de quem não me ama, vil desapropriação.
-O amor começa com inquietação, solicitude, ardor e insônia; cresce com riscos, desafios e dúvidas; segure chorando e implorando.
-Amor, que minhas tentativas ajudaram, superou o que parecia impossível: porque entre as lágrimas, que a dor se derramou, o coração partido destilou.
-Quão altivo em sua pompa, vaidoso, arrogante, o risco de morrer você desdenha; e então, desmaiado e encolhido, de seu ser desatualizado você dá sinais fracos!
-Sinto-me mal pelo mesmo bem com medo suspeito, e o mesmo amor obriga-me talvez a mostrar desdém.
-E assim, amor, seu esforço louco tenta em vão me ofender: bem, posso dizer, vendo-me morrer sem me render, que você conseguiu me matar mas não conseguiu me derrotar.
-E embora a virtude seja tão forte, temo que talvez eles a superem. Esse costume é muito grande e a virtude é muito terna.
-Mas sem dúvida a fortaleza é invencível de amor.
-Eu adoro constantemente quem meu amor maltrata; maus tratos a quem meu amor constantemente procura.
-Se com inigualável avidez você pede o desdém deles, por que você quer que eles façam o bem se você os incita ao mal?.
-Nunca encontro a satisfação realizada, porque entre o alívio e a dor encontro a culpa no amor e o pedido de desculpas no esquecimento.
-O que é mais culpado, mesmo que alguém cometa erros, aquele que peca pelo pagamento, ou aquele que paga pelo pecado?
-Se o ímã de suas graças, atraente, meu peito de aço obediente serve, por que você me lisonjeia, se você tem que zombar de mim então fugitivo?
-Em me perseguir, mundo, no que você está interessado? Como te ofendo, quando só tento colocar belezas no meu entendimento e não meu entendimento nas belezas?
-É composta por flores maravilhas, divina protetora americana, que se transformou em rosa mexicana passa, surgindo rosa de Castela..
-Todo mundo tem opiniões de opiniões tão diversas, que o que aquele que é negro prova ao outro que é branco.
-Para tudo há provas e razões para fundá-lo; e não há razão para nada, se há razão para tanto.
-Era uma paixão pelo olhar, e em seu olhar estavam os olhos antes do tempo; o pai dele diz que o tempo é melancólico, e quando ele para nós o chamamos de eternidade.
-Pára, sombra do meu bem indescritível, imagem do feitiço que mais amo, bela ilusão por quem morro feliz, doce ficção por quem sofro dor.
-Esta tarde, meu Deus, quando falei contigo, como na tua cara e nas tuas acções vi que com palavras não te persuadi, que o coração que viste me queria.
-Sai da boca sinais do que o coração arde, que ninguém, ninguém vai acreditar no fogo se a fumaça não der sinais.
-Eu não valorizo tesouros ou riquezas, e assim, sempre me faz mais feliz colocar riquezas em meu entendimento do que não meu entendimento em riquezas..
-Bem, com muitas armas descobri que sua arrogância luta, porque na promessa e na instância você une o diabo, a carne e o mundo.
-Se Aristóteles tivesse cozinhado, muito mais teria escrito.
-Eu não posso te ter ou te deixar, nem sei porque, quando te deixo ou te tenho, há um não sei o que te amar e muitos sim eu sei o que te esquecer.
-Na noite feliz, em segredo, que ninguém me viu, nem olhei para nada, sem outra luz ou guia senão aquela que ardia no coração.
-Àquele que me deixa ingrato, procuro um amante; o amante que me segue, saio ingrato.
-Não tenho dúvidas, Lisarda, de que te amo, embora saiba que me magoaste; mas sou tão carinhosa e tão zangada, que afetos que distingo, não prefiro.
-Com o que, com morte erudita e vida tola, engano vivo e morte você ensina!
-Bem, por que você está com medo da culpa que você tem? Queira o que você faz ou faz o que você procura.
-Nunca escrevi nada por minha vontade, mas por pedidos e preceitos de outras pessoas, de tal forma que não me lembro de ter escrito para meu prazer se não for um pedaço de papel que eles chamam de "o sonho".
-Se você me ordena a obrigação, é injusto que para lhe dar prazer eu tenha dor.
-Diga-me vencedor voraz, derrotado de minha perseverança, o que sua arrogância conseguiu para alterar minha paz firme?
-Que embora você saia zombado do estreito vínculo que sua forma fantástica cingiu, não importa zombar de braços e peito se minha fantasia te esculpir prisão.
-Que humor pode ser mais estranho do que aquele que, sem conselho, embaça o próprio espelho e sente que não está claro?
-Também é um vício saber que, se não for combatido, quanto menos se souber, mais prejudicial é a destruição..
-Quando vejo o meu erro e a tua vileza, contemplo, Sílvio, o meu amor equivocado, quão grave é a malícia do pecado, quão violenta é a força de um desejo.
-Se meu entendimento é meu, por que eu deveria sempre considerá-lo tão monótono para o alívio, tão agudo para o dano?
-Seus amantes punem suas asas de liberdade, e depois de torná-los ruins, você quer considerá-los muito bons.
-Que maior falha ele teve em uma paixão errada, aquela que cai implorando, ou aquela que implora para cair?
-Só o ciúme ignora as fábricas de fingimento, que por serem malucas, são propriedade de reais.
-Para aquele que experimentou o amor, encontro um diamante; e eu sou um diamante que me trata com amor; se a este pagamento, meu desejo sofre; se eu implorar por isso, meu pundonor raiva; Eu pareço infeliz em ambos os sentidos.
-Esses versos, meu leitor, que eu consagrei para seu deleite, e a única coisa boa é que eu sei que são ruins, nem quero contestá-los, nem quero recomendá-los, porque isso seria querer pagar muita atenção para eles.
-Eu realmente desejo, quando eu conseguir te ver, ver meu amor infame, poder negar isso; mas a razão apenas me avisa que só me remedia publicando-o; por causa do grande crime de te amar, basta confessá-lo.
-Rosa divina que na cultura gentil você está com sua sutileza fragrante, magistério púrpura na beleza, ensinamento nevado da beleza; ameaça da arquitetura humana, exemplo da vã gentileza em cujo ser a natureza unia o berço alegre e a triste sepultura.
-Você é sempre tão tolo que, com níveis desiguais, culpa um pela crueldade e o outro pela culpa fácil. Bem, como deve ser temperado aquele que o seu amor pretende, se aquele que é ingrato ofende e aquele que é fácil se irrita?
-Filho e mãe, em tais competições de peregrinação divina, nenhum deles permanece devedor e ambos permanecem obrigados. Bem, se é por isso que está chorando, chora Jesus, parabéns, que o que ele gasta em orvalho mais tarde carregue em néctar.
-Aqui você deve anotar o dia da minha morte, mês e ano. Peço, pelo amor de Deus e de sua Mãe Puríssima, às minhas queridas irmãs, as religiosas que são e por aí adiante, confiem-me a Deus, que fui e sou o pior de todos os tempos..
-Chega de rigores, meu bem, chega, não te atormente mais ciúmes tiranos, nem os vil desconfieis tua quietude contrastam com sombras tolas, com indícios vãos: porque já em humor líquido você viu e tocou em suas mãos meu coração partido.
-E se você pensa que a alma que o amou deve estar sempre ligada ao seu hobby, advirto-o da sua vã satisfação. Se o amor ao ódio cedeu, aquele que desceu do alto para ser negligente ou negligente se tornará nada.
-Sinto uma ânsia tirânica pela ocasião a que aspiro e, quando a olho de perto, eu mesmo afasto a mão. Porque se for oferecido, depois de tanta insônia, a suspeita o perturba ou o susto o desvanece..
-Tenho minha alma em confusão dividida em duas partes: uma, escrava da paixão, e outra, da razão medida. A guerra civil, despedida, aflige o peito, importuna quer derrotar cada um, e entre tantas fortunas ambos morrerão, mas nenhum ganhará..
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