Os principais argumentos a favor da eutanásia São eles o respeito à liberdade individual, o direito de cada pessoa escolher o tratamento médico que julgue adequado e a falta de qualidade de vida que algumas doenças acarretam..
Este é um debate aberto em muitos países; algumas leis que já regulamentaram e outras negam tal possibilidade.
Eutanásia é um termo que vem do grego e significa “boa morte”. É o ato de ajudar alguém a morrer, por ação ou omissão, sempre a pedido do interessado..
Por esse motivo, geralmente é feita uma distinção entre eutanásia ativa, quando a morte é causada; ou passivo, quando você simplesmente não continua com os tratamentos que poderiam prolongar a vida.
Além desses tipos de eutanásia, há outra modalidade que costuma ser levada em consideração na hora de legislar. É sobre suicídio assistido.
Nesse tipo de suicídio, quem deseja morrer deve receber ajuda de uma terceira pessoa, mas é ele mesmo quem comete o ato de se matar..
Este é o principal argumento a favor da legalização da eutanásia. Cada pessoa, estando consciente e livre para tomar a decisão, deve ter o direito de escolher quando quer morrer.
O problema ocorre quando, devido a circunstâncias médicas, você não pode acabar com sua própria vida.
É por isso que em muitos países existe o chamado testamento em vida, no qual as preferências do signatário são detalhadas em relação às ações que deseja realizar em caso de doença grave..
Em relação ao exposto, todo ser humano tem o direito de escolher o tipo de tratamento médico que deseja receber, se necessário, e não entrar no que se denomina "fúria terapêutica".
Isso nada mais é do que o esforço para manter o paciente vivo pelos meios que o médico deseja.
Diante dessa ferocidade, reclama-se a possibilidade de deixar claro que não se deseja, por exemplo, ser reanimado em caso de morte cardíaca..
Também incluído neste argumento está o desejo de não receber certos tratamentos que prolongam situações irreversíveis.
Embora a vida seja considerada um direito, os adeptos da eutanásia consideram que não deve ser uma obrigação, especialmente em certos casos.
Existem inúmeras doenças que fazem uma pessoa viver em condições que podem ser consideradas indignas.
Pode ser pela dor que sofrem, pela deterioração física ou pela falta de autonomia. Essa última condição foi o que levou Ramón Sampedro a exigir a eutanásia em um famoso caso ocorrido na Espanha.
A Convenção de Direitos Humanos estabelece que todas as pessoas têm direito à vida, mas também que não podem ser torturadas ou submetidas a situações degradantes.
Para os partidários da eutanásia, nada mais degradante do que ser forçado a viver em circunstâncias que a pessoa não deseja.
Desse modo, esse argumento poderia ser resumido na máxima: "Uma vida que não pode ser vivida não é um privilégio, é um castigo".
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