O pôneis modus É um tipo de argumento lógico, de inferência racional, pertencente ao sistema formal de regras de dedução da conhecida lógica proposicional. Essa estrutura argumentativa é a diretriz inicial transmitida na lógica proposicional e está diretamente relacionada aos argumentos condicionais..
O argumento pôneis modus Pode ser visto como um silogismo de duas pernas, que em vez de usar um terceiro termo que serve de elo, usa uma sentença condicional com a qual relaciona o elemento antecedente com o elemento conseqüente.
Saindo dos convencionalismos, podemos ver o pôneis modus como um procedimentomodo) das regras de dedução, que por meio da asserção (colocando) de um antecedente ou referência (um elemento anterior), consegue afirmar (colocar) para uma conseqüência ou conclusão (um elemento posterior).
Essa formulação razoável parte de duas proposições ou premissas. Busca-se poder deduzir por meio delas uma conclusão que, apesar de implícita e condicionada na argumentação, requer uma dupla afirmação - tanto do termo que a precede quanto de si mesma - para ser considerada uma conseqüência..
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Este modo afirmativo, como parte da aplicação da lógica dedutiva, tem suas origens na Antiguidade. Surgiu da mão do filósofo grego Aristóteles de Estagira, do século IV aC. C.
Aristóteles posou com o modus ponens -como também é chamado - obter uma conclusão fundamentada por meio da validação de um precedente e de um conseqüente em uma premissa. Neste processo, o antecedente é eliminado, restando apenas o consequente.
O pensador helênico quis lançar as bases do raciocínio lógico descritivo para explicar e conceituar todos os fenômenos próximos à existência do homem, produto de sua interação com o meio ambiente..
O pôneis modus tem suas raízes no latim. Na língua espanhola o seu significado é: “um método que afirmar (afirmar), afirmar (afirmar)”, porque, como dito anteriormente, é composto por dois elementos (um antecedente e um consequente) afirmativos na sua estruturação.
De um modo geral, o pôneis modus correlaciona duas proposições: um antecedente de condicionamento denominado "P" e um consequente condicionado denominado "Q".
É importante que a premissa 1 sempre tenha a forma de condicionamento "se-então"; o "se" é anterior ao antecedente, e o "então" é anterior ao consequente.
Sua formulação é a seguinte:
Premissa 1: Se "P", então "Q".
Premissa 2: "P".
Conclusão: "Q".
Premissa 1: "Se você quiser passar no exame amanhã, você deve estudar bastante".
Premissa 2: "Você quer passar no exame amanhã".
Conclusivo: "Portanto, você deve estudar muito".
Premissa 1: "Se você quiser chegar à escola rápido, deve seguir esse caminho".
Premissa 2: "Você quer chegar à escola rápido".
Conclusivo: "Portanto, você deve seguir esse caminho".
Premissa 1: "Se você quer comer peixe, deve ir às compras no mercado".
Premissa 2: "Você quer comer peixe".
Conclusivo: "Portanto, você deve ir comprar no mercado"
O pôneis modus Pode apresentar pequenas variações em sua formulação. As quatro variantes mais comuns serão apresentadas abaixo com seus respectivos exemplos.
Premissa 1: Se "P", então "¬Q"
Premissa 2: "P"
Conclusão: "¬Q"
Neste caso, o símbolo "¬" se assemelha à negação de "Q"
Premissa 1: "Se você continuar comendo assim, não atingirá seu peso ideal.".
Premissa 2: "Você continua comendo assim".
Conclusão: "Portanto, você não alcançará seu peso ideal".
Premissa 1: "Se você continuar comendo tanto sal, não será capaz de controlar sua hipertensão".
Premissa 2: "Você continua comendo muito sal".
Conclusão: “Portanto, você não será capaz de controlar a hipertensão”.
Premissa 1: "Se você estiver atento à estrada, não se perderá".
Premissa 2: "Você está ciente da estrada".
Conclusão: "Portanto, você não vai se perder".
Premissa 1: Se “P” ^ “R” então “Q”
Premissa 2: “P” ^
Conclusão: "Q"
Neste caso, o símbolo "^" refere-se à conjunção copulativa "e", enquanto o "R" passa a representar outro antecedente que é adicionado para validar "Q". Ou seja, estamos na presença de um condicionador duplo.
Premissa 1: "Se você voltar para casa e levar pipoca, veremos um filme.".
Premissa 2: "Você chega em casa e traz pipoca".
Conclusão: "Portanto, veremos um filme".
Premissa 1: "Se você dirigir bêbado e olhando para o seu telefone celular, você vai bater".
Premissa 2: "Você dirige bêbado e olhando seu celular".
Conclusão: "Portanto, você vai travar".
Premissa 1: "Se você bebe café e come chocolate, está cuidando do seu coração".
Premissa 2: "Você bebe café e come chocolate".
Conclusão: "Portanto, você está cuidando do seu coração".
Premissa 1: Se “¬P”, então “Q”
Premissa 2: "¬P"
Conclusão: "Q"
Neste caso, o símbolo "¬" se assemelha à negação de "P".
Premissa 1: "Se você não estudou a simultaneidade vocálica, você será reprovado no exame de lingüística".
Premissa 2: "Você não estudou concordâncias vocálicas".
Conclusão: "Portanto, você será reprovado no exame de lingüística".
Premissa 1: "Se você não alimentar seu papagaio, ele morrerá".
Premissa 2: "Você não alimenta seu papagaio".
Conclusão: "Portanto, ele morrerá".
Premissa 1: "Se você não beber água, ficará desidratado".
Premissa 2: "Você não bebe água".
Conclusão: "Portanto, você ficará desidratado".
Premissa 1: Se "P", então "Q" ^ "R"
Premissa 2: "P"
Conclusão: "Q" ^ "R"
Neste caso, o símbolo "^" refere-se à conjunção copulativa "e", enquanto o "R" representa um segundo consequente na proposição; portanto, um antecedente estará afirmando dois consequentes ao mesmo tempo.
Premissa 1: "Se você fosse bom para sua mãe, então seu pai traria para você um violão e suas cordas".
Premissa 2: "Você foi bom para sua mãe".
Conclusão: "Portanto, seu pai vai trazer para você um violão e suas cordas".
Premissa 1: "Se você está praticando natação, você vai melhorar sua resistência física e perder peso".
Premissa 2: "Você está praticando natação".
Conclusão: “Com isso, você vai melhorar sua resistência física e emagrecer”.
Premissa 1: "Se você leu este artigo no Lifeder, então você aprendeu e está mais preparado".
Premissa 2: "Você leu este artigo no Lifeder".
Conclusão: "Portanto, você aprendeu e está mais preparado".
O modus ponens representa a primeira regra da lógica proposicional. É um conceito que, partindo de premissas simples de compreensão, abre o entendimento para um raciocínio mais profundo..
Apesar de ser um dos recursos mais utilizados no mundo da lógica, não pode ser confundido com uma lei lógica; é simplesmente um método para a elaboração de evidências dedutivas.
Ao remover uma frase das conclusões, o modus ponens evita aglutinação extensa e concatenação de elementos ao fazer deduções. Por esta qualidade também é chamada de "regra de separação".
O pôneis modus é um recurso indispensável para um conhecimento completo da lógica aristotélica.
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