Origem do músculo eretor da espinha, funções, síndromes

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Abraham McLaughlin
Origem do músculo eretor da espinha, funções, síndromes

O músculo eretor da espinha É composto por um complexo grupo de músculos, acompanhado por tendões. Tudo isso é coberto por um tecido conjuntivo especial. Este complexo funcional cobre uma parte importante das costas, cobrindo principalmente as áreas lombar, torácica e cervical..

Eles estão localizados na área média dos músculos intrínsecos das costas. Eles têm fascículos que correm verticalmente ao longo da coluna vertebral. Cada fascículo se junta a uma estrutura, como: crânio, vértebras cervicais, torácicas e lombares, bem como ao nível do sacro e do ílio..

Representação gráfica dos músculos que constituem a coluna eretora. Fonte: Henry Vandyke Carter [domínio público]. Imagem editada.

O complexo grupo de eretores da espinha é composto de três músculos, chamados iliocostais, longísimos e espinhosos. Esses músculos estão pareados, ou seja, estão localizados em cada lado da coluna vertebral, especificamente no sulco formado entre os ângulos das costelas e os processos espinhosos..

O grupo de músculos eretores é recoberto por uma camada de tecido conjuntivo, denominada fáscia toracolombar, que abrange a região torácica e lombar, enquanto a região cervical é recoberta pelo ligamento nucal..

Entre as funções que este grupo de músculos e ligamentos desempenha está a de manter a coluna em posição ereta ou ereta, sendo por isso denominado o músculo extensor da coluna. Por outro lado, a coluna vertebral não é uma estrutura rígida, portanto, o conjunto de músculos permite o movimento de flexão.

Índice do artigo

  • 1 recursos
    • 1.1 - Músculos eretores da espinha
    • 1.2 - Divisão
  • 2 Origem e inserção
    • 2.1 Parte lombar ou inferior
    • 2.2 Torácica ou parte média
    • 2.3 Parte cervical ou superior
  • 3 Innervation
  • 4 Irrigação
  • 5 funções
  • 6 síndromes: dor nas costas
    • 6.1 Cepas
    • 6.2 Spasms
    • 6,3 pontos de gatilho
  • 7 Tratamento
    • 7.1 Palpação
    • 7.2 Exercícios de fortalecimento
  • 8 transtornos relacionados
    • 8.1 Escoliose idiopática do adolescente
  • 9 referências

Caracteristicas

O músculo eretor da espinha foi conhecido por muito tempo como músculo sacroespinhal, um termo atualmente em desuso. Hoje é conhecido como eretor da espinha e, às vezes, denominado extensor da espinha, devido à função que desempenha..

Porém, não se trata de um único músculo, portanto, é considerado um complexo muscular muito importante. Ele está localizado na parte média da massa de músculos que estão localizados na parte posterior do tronco..

Abaixo do músculo eretor da espinha estão os seguintes músculos: intertransverso, multifídeo, rotador e interespinhoso. Enquanto, acima deles estão: o trapézio, os rombóides, o grande dorsal, o serrátil posterior, o quadrado lombar e a omoplata angular..

- Músculos eretores da espinha

O grupo eretor da espinha é composto por três músculos que estão emparelhados. Eles estão localizados simetricamente em cada lado da coluna vertebral verticalmente. De baixo para cima, pode-se dizer que o complexo muscular se estende da pelve ao crânio. O músculo parece uma faixa larga e grossa.

Existem três músculos e são chamados: espinhoso, longo e iliocostal.

Espinhoso

Ele está localizado ao lado da coluna vertebral (linha medial do corpo).

Muito longo

Ele está localizado no meio, entre o músculo espinhoso e a iliocostal (linha intermediária).

Iliocostal

É o mais externo dos três e o mais distante da coluna (linha lateral do corpo). É dividido em três regiões de acordo com o local onde suas fibras são inseridas: lombar, torácica e iliocostal cervical.

- Divisão

Já foi mencionado que o grande complexo muscular é composto por 3 músculos, mas também existem ligamentos e a fáscia toracolombar. Portanto, toda essa estrutura é dividida em zonas.

Região cervical craniana

O músculo espinhoso e o músculo longo participam dessa região. Estes cobrem a base do crânio, que por sua vez é coberta pelo ligamento nucal. Alguns autores chamam essa parte de músculo eretor da coluna cervical..

Região torácica

Todos os três músculos participam dessa área: espinhoso, longo e iliocostal. Eles são vistos como 3 pilares (de T12 a L1). As fibras desses músculos são mais grossas na base e mais finas na parte superior. Esta zonatambém é conhecido como músculo eretor da espinha.

Região lombar

Nesta parte, não se distingue a separação dos três músculos, portanto, aparece como uma única massa muscular espessa. Esta área também é chamadamúsculo eretor da coluna lombar.

Região sacral

Essa região é basicamente recoberta por tendões ou ligamentos muito mais finos, culminando em forma de ponta. Esta parte da estrutura é mais fina ou mais estreita. Corresponde ao local comum de origem do complexo muscular eretor da espinha.

Origem e inserção

Parte lombar ou inferior

Sua origem ocorre no nível da aponeurose do músculo em estudo. Corresponde à origem comum do músculo eretor da espinha. Esta área possui vários locais de inserção que são: crista ilíaca (terço superior), sacro (parte posterior), processos espinhosos da região lombar e ligamentos sacroilíacos.

Torácica ou parte média

Nesta área, os 3 músculos são inseridos, servindo aos processos espinhosos como o local de fixação das fibras musculares espinhosas. Considerando que, os processos transversos servem como um local de fixação para as fibras musculares do músculo longo. Enquanto, nas costelas o espinhoso é inserido.

Parte cervical ou superior

Nesta área, os processos espinhosos também servem como um local de fixação para as fibras musculares do osso espinhoso, mas também se inserem na base do occipital..

Da mesma forma, os processos transversos continuam a servir como um local de fixação para as fibras musculares do músculo longo e também se insere no processo mastóide do osso temporal..

Inervação

O complexo grupo de músculos é inervado pelos nervos espinhais, recebendo especificamente ramos laterais que vêm do ramo posterior.

Irrigação

Por ser um músculo grande e ter uma longa história, é irrigado por muitos vasos sanguíneos dependendo da área..

Na região cervical, é suprido pelos ramos superficiais e descendentes profundos da artéria occipital, a artéria cervical transversa, a artéria cervical profunda e a artéria vertebral..

A área dorsal ou torácica é suprida pelos ramos dorsais das artérias intercostais superior, posterior e subcostal..

E a parte inferior ou lombossacra é nutrida pelos ramos dorsais das artérias sacrais lateral e média.

O retorno venoso é realizado sob o mesmo padrão. Mudando a palavra artéria por veia.

Características

Sua ação bilateral é estender o pescoço e a coluna vertebral, sendo essencial para manter uma posição totalmente reta ou ereta. Nesse sentido, sua ação é concêntrica.

Em sua ação unilateral, cumpre função flexora, permitindo a movimentação da coluna e do pescoço para um lado ou para o outro, dependendo do músculo que está atuando (direito e esquerdo). O movimento é executado no mesmo lado do músculo que está em ação.

Também participa do movimento para a frente da coluna, onde o músculo eretor da coluna tem papel fundamental no controle da descida, agindo excentricamente..

Síndromes: dores nas costas

A dor nas costas é uma doença muito comum e a maioria dos casos é de origem muscular. A dor pode ocorrer por alongamento muscular ou espasmos e pontos-gatilho podem aparecer.

Deformação

As fibras do músculo eretor da espinha podem ser rompidas ou esticadas devido a uma carga excessivamente mal equilibrada nas costas. Isso faz com que os músculos fiquem sobrecarregados..

Espasmos

Quando o corpo não é aquecido antes da realização de determinados exercícios, podem ocorrer cãibras, que se caracterizam por contrações musculares geralmente dolorosas, afetando a deterioração de sua função..

Pontos de gatilho

O músculo pode sofrer contraturas a qualquer momento, devido à má postura, fraqueza muscular, sobrecarga de peso, entre outros. Os pontos-gatilho causam dor, geralmente ocorrendo no nível lombar (unilateral), mas podem irradiar para a região glútea.

Tratamento

Para aliviar este músculo recomenda-se descansar nos primeiros dias de dor, também é favorável colocar calor na área afetada para aumentar o fluxo sanguíneo.

Da mesma forma, é aconselhável realizar exercícios, principalmente alongamentos, bem como evitar ficar constantemente na mesma posição, seja sentado ou em pé. Por fim, é útil realizar fisioterapia (massagens, exercícios, eletroterapia, etc.)

Em caso de dor aguda que não para com as citadas, existe uma alternativa cirúrgica que elimina a dor de raiz. Isso é realizado bloqueando o plano eretor da coluna lombar..

Palpação

Para palpar o músculo, você deve primeiro localizá-lo. Uma maneira rápida e fácil de fazer isso é dizer ao paciente para se deitar de bruços e tentar mover a cabeça, a pelve e os braços para trás. Lá você pode ver como os músculos estão tensos em cada lado da coluna. Uma vez localizados, eles podem ser palpados e massageados.

Exercícios de fortalecimento

Há uma variedade de posições usadas na ioga que ajudam a fortalecer esse músculo. Veja a figura a seguir.

Posições de ioga que fortalecem o músculo eretor da espinha. Fonte: imagem retirada de: Costa A. Eretor da coluna. Escola de formação de professores de Synthesis Yoga. Disponível em: cuerpomenteyespiritu.es. Imagem editada.

Distúrbios relacionados

Escoliose idiopática do adolescente

Os pacientes com esse distúrbio apresentam um desvio da coluna, que pode ser indolor ou dolorido. A dor está associada a pontos-gatilho miofasciais crônicos. Um dos músculos mais afetados nesse distúrbio é o músculo eretor da coluna..

Referências

  1. Costa A. Eretor da coluna vertebral. Escola de formação de professores de Synthesis Yoga. Disponível em: cuerpomenteyespiritu.es
  2. "Músculo eretor da espinha" Wikipédia, a enciclopédia livre. 18 de novembro de 2017, 00h59 UTC. 29 de setembro de 2019, 01:28 en.wikipedia.org
  3.  Gala P. Prevalência de pontos de gatilho miofasciais na escoliose idiopática do adolescente. Número de casos. 2012, trabalho de pós-graduação para qualificação para o título de fisioterapeuta. Universidade de Alcalá. Disponível em: ebuah.uah.es
  4. Bloqueio do plano eretor da coluna lombar: controle bem-sucedido da dor aguda após cirurgia da coluna lombar. Um caso clínico Revista Espanhola de Anestesiologia e Reanimação, 2019 66 (3) 167-171. Disponível em: Elsevier.
  5. Gonçalves M, Barbosa F. Análise dos parâmetros de força e resistência de dois músculos eretores da coluna lombarda durante exercício isométrico em diferentes níveis de esforço. Rev Bras Med 2005; 11 (2): 109-114. Disponível em: .scielo.

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