O fim geração tecnológica é um neologismo que costuma se referir ao grupo da população mundial que sente afinidade com os avanços tecnológicos do momento, especialmente em termos de telecomunicações..
Embora muitos indivíduos aproveitem os avanços tecnológicos, o termo geração tecnológica se refere principalmente aos indivíduos que cresceram lado a lado com esses avanços. Ou seja, jovens nascidos da década de 1980 até agora.
É importante destacar que na última década ocorreu um fenômeno social de dependência da tecnologia, que envolve principalmente jovens de 10 a 20 anos..
Indivíduos entre essas idades usam principalmente o telefone celular, serviços de mensagens instantâneas, redes sociais e a câmera. Este apego à tecnologia contribuiu para o surgimento de uma lacuna de gerações entre os jovens - adultos e idosos..
De acordo com um estudo do Pew Research Center (Pew Research Center) nos Estados Unidos, existe uma relação entre a idade dos indivíduos e o uso de tecnologia.
Os dados obtidos pelo estudo são apresentados a seguir:
A tabela mostra a porcentagem de americanos adultos que possuem algum dos seguintes itens: telefone celular, computador desktop, laptop, MP3 player, console de videogame, leitor de e-book e tablet.
Como se pode observar na tabela, a população jovem - adulta (entre 18 e 35 anos) é mais ativa tecnologicamente do que a população idosa.
Vejamos o celular / smartphone por exemplo: 95% da população entre 18 e 34 anos possui um. Em contrapartida, apenas 84% dos indivíduos entre 57 e 65 anos possuem um. O número diminui consideravelmente com o aumento da idade..
Nesse sentido, o estudo realizado pelo Pew Research Center mostra que a relação pessoa-tecnologia é mais forte quanto mais jovem você é..
A explicação para esse fenômeno é que indivíduos entre 18 e 25 anos nasceram e foram criados com esses avanços tecnológicos..
Por sua vez, indivíduos entre 26 e 46 anos conseguiram se adaptar satisfatoriamente a essas mudanças tecnológicas, incorporando-as ao seu cotidiano..
O estudo do Pew Research Center também mostrou que o uso da tecnologia varia com a idade. Dois exemplos que demonstram essa afirmação são o uso do celular e da internet..
Em relação ao uso do celular, o estudo mostrou que dentro da geração tecnológica existe um subgrupo que desenvolveu certa afinidade com esses aparelhos..
Esse subgrupo é formado por jovens entre 10 e 20 anos, que usam o celular como se fosse uma extensão de si mesmos..
As atividades mais comuns são: tirar fotos (principalmente selfies), enviar mensagens, jogar, verificar redes sociais (principalmente Tumblr e Twitter), ouvir música e gravar vídeos.
Já a facção adulta da geração tecnológica (entre 25 e 35 anos) utiliza o celular como meio de comunicação. O uso de redes sociais também é comum entre adultos, sendo o Facebook e o Instagram os mais visitados.
Em relação à internet, 92% dos adolescentes a utilizam para se socializar, jogar, fazer compras online e pesquisar. 97% dos adultos usam a internet para se socializar e por motivos de trabalho.
Claramente, existe uma lacuna de gerações entre os membros mais jovens da população e os adultos mais velhos..
Este não é um fenômeno novo, pois é natural que existam diferenças culturais, sociais e políticas de uma geração para outra: nossos interesses não serão os mesmos de nossos pais ou de nossos avós..
No entanto, com os avanços atuais da tecnologia, a separação entre as gerações aumentou dramaticamente.
Ao longo da história, as mudanças tecnológicas ocorreram gradativamente, sem causar diferenças culturais óbvias a olho nu..
Porém, nas últimas duas décadas, os avanços tecnológicos ocorreram com tanta rapidez que a população com mais de 50 anos não tem conseguido se adaptar a eles de forma satisfatória..
Em vez disso, os jovens cresceram com esses avanços, eles se transformaram em modas e formas de serem populares: é comum ver amigos competindo por quem tem mais seguidores no Twitter ou qual postagem recebe mais repostagem no Tumblr.
Os jovens passam tanto tempo com dispositivos de telecomunicações que ganharam os nomes de “geração conectada” e “iGeneration”.
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