Os transtornos do espectro do autismo são um grupo de transtornos que afetam o desenvolvimento infantil.
O autismo foi definido em 1943 por Leo Kanner. É caracterizada pela presença de alterações qualitativas nas capacidades psicológicas que têm a ver com compreender o outro, com interação e comunicação.
Essas alterações coexistem com outras habilidades bem desenvolvidas como processamento visual, memória mecânica ou habilidades visuoespaciais, entre outras..
Assim, crianças com este transtorno não são capazes de se relacionar, comunicar, brincar ou se comportar como outras crianças de sua idade.
A forma como se manifesta varia muito de criança para criança, tanto no tipo de alterações como na gravidade. Podemos encontrar desde pessoas que não têm intenção de relacionamento e que manifestam isolamento absoluto até outras que adquirem a língua e têm interesse nos outros, mas eles encontram sérias dificuldades devido à sua falta de empatia e conhecimento das regras de interação social.
Ao nível dos comportamentos, podemos encontrar desde comportamentos estereotipados e ritualísticos até ideias obsessivas, rígidas ou perseverantes.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) refletem alguns resultados de estudos realizados que nos informam sobre:
A intervenção a nível individual em crianças afetadas pelo Chá tentará facilitar a aquisição de competências adaptativas, potenciar a sua autoestima, a capacidade de autodireção, o grau máximo de autonomia pessoal e promover o reconhecimento da individualidade.
Os objetivos gerais da intervenção devem se concentrar em:
É de vital importância que a família e o meio social se envolvam e facilitem todo o processo de intervenção, cooperando ativamente.
A compreensão global e a adaptação dos pais à nova situação, evitando focar apenas no transtorno, favorecerão atitudes positivas e melhor feedback entre pais e filhos..
Existem vários Ações que pode ter um impacto favorável ou negativo no desenvolvimento integral da pessoa autista:
ATITUDES POSITIVAS | |
Atitude familiar | A família deve ser o porto seguro para a criança, onde ela se sinta amada e aceita incondicionalmente. É o elemento mais importante de integração e adaptação da criança autista. |
Amor e aceitação | O diagnóstico do transtorno às vezes pode causar algum tipo de choque no meio social, o que acarreta um período de aceitação. É importante manter uma atitude positiva e acima de tudo construtiva. A negação da doença apenas contribui para um clima rarefeito. Aceitar implica não se deixar vencer para enfrentar tudo o que ela acarreta, enfrentando a doença com otimismo e determinação.. |
Em formação | É preciso adquirir conhecimentos que nos ajudem a saber tratar e valorizar todas as possibilidades da criança. É necessário conhecer a fundo o transtorno, coletando e assimilando todas as informações e utilizando as melhores técnicas para facilitar seu estilo de vida.. |
Expectativas | As crianças autistas têm uma série de capacidades e habilidades diferentes das demais, por isso a criança determina seus próprios objetivos. A partir daí poderíamos orientá-los, incentivá-los a alcançá-los e, sobretudo, marcá-los com frequência para que saibam claramente o seu objetivo. É importante ser realista, pois esperar muito tempo pode ser frustrante. Devemos fornecer a você uma visão real do mundo e propor objetivos que você possa cumprir, seja a curto ou longo prazo.. |
Independência | A atitude protetora não seria a melhor, pois promoveríamos a dependência da criança do ambiente familiar. Desde que a criança mostre atitudes independentes em certas ocasiões, é quando devemos iniciá-la.. |
Comunicação | A comunicação deve ser aberta e sincera para facilitar a fluidez do processo de comunicação com a pessoa afetada. Também é fundamental compartilhar sentimentos para fomentar um clima de apoio na família para crescermos felizes.. |
Suporte para | O apoio emocional da família é sempre importante, por isso seria aconselhável interagir com pessoas que se encontrem na mesma situação. |
ATITUDES NEGATIVAS | |
Interesse excessivo | Há momentos em que os membros da família estão tão interessados em monitorar a criança que passam a maior parte de suas horas cuidando dela.. |
Superproteção | Essa atitude pode levar à ideia de que o autismo não permite que a criança se estabeleça como pessoa autônoma, fato totalmente falso, quem pode negar essa possibilidade somos nós mesmos. A atitude de superproteção para proteção deve ser mudada na medida adequada. |
Isolamento | Não é positivo para a criança ou para a família tentar viver em um mundo separado, sem se relacionar com os outros. A criança deve frequentar a escola e aprender a se relacionar com seus colegas. |
Rejeição | Para muitos membros da família, o fato de testemunhar comportamentos autistas pode ser bastante complicado (já que não é fácil perceber como as crianças se machucam ou tentam atacar). Como resultado, alguns pais preferem ignorar essas atitudes como meio de autoproteção. Isso vai supor uma atitude de covardia que pode ser agravada e acima de tudo, que a intervenção no tempo dependerá disso. |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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